“Hoje, (28 de maio), o Fusca Clube do Brasil comemora 35 anos! Postamos um resumo sobre a nossa história. Agradecemos todas as pessoas que fizeram e fazem parte dessa paixão durante todos esses anos. Em breve estaremos comemorando com todos vocês!” — Fusca Clube do Brasil
Fonte: Clube do Fusca do Brasil
Edição: Fatima Barenco
A história do resgate e restauração do 901 que hoje pertence ao Museu Porsche. Ele foi um dos poucos produzidos, antes da mudança do nome para 911
O Porsche 901 é uma lenda. Isso porque foi o precursor do 911. No outono de 1963, a Porsche apresentou o 901 como um show car na IAA.
Um ano depois, a Porsche lançou um veículo pronto para produção, mas em apenas algumas semanas, o cupê teve que ser renomeado, como resultado de uma disputa de marca registrada. A partir de então, passou a se chamar 911. Os poucos veículos produzidos até o momento daquela decisão judicial foram fabricados como 901, mas vendidos como 911. Por 50 anos, a coleção de fábrica do Museu da Porsche não possuiu uma dessas raridades. Até 5 de agosto de 2014, quando uma ligação telefônica mudou tudo.
Plaqueta
Chassi
Foi nesse dia que Alexander Klein, gerente de coleção de carros clássicos do Museu da Porsche, recebeu uma informação da emissora alemã de TV RTL2. Ele foi informado que dois “barn finds” Porsche haviam sido descobertos em uma fazenda. Uma equipe que filmava um documentário havia encontrado os antigos 911 enquanto filmava uma coleção há muito abandonada. Quando mencionaram o número 300 057 na plaqueta de identificação e no chassi de um dos veículos, “a ficha caiu”, diz Alexander Klein. Este é o número do chassi de um dos primeiros Porsche 911 produzidos, construído no outono de 1964, ainda como 901.
Onze dias depois, dois especialistas do Museu Porsche foram à antiga fazenda em Brandemburgo para inspecionar os dois veículos. Lá eles encontraram um 911 L 1968 dourado em estado de conservação bastante ruim. E na parte de trás do celeiro — que tinha a maior parte ainda coberta por uma espessa camada de poeira — os dois visitantes de Zuffenhausen acharam os restos de um 911 vermelho. Faltavam os dois paralamas dianteiros, e outros itens. Grande parte da carroceria havia sido comida pela ferrugem. Exceto pelo painel de instrumentos, o interior consistia em meros fragmentos. Mas o legível número do chassi era original e provou, sem sombra de dúvida, que o veículo era autêntico. Um dos sonhos mais desejados pela equipe do Museu Porsche estava finalmente ao seu alcance: ter em sua coleção um 911 de 1964.
Como foi encontrado
Mais de 100 mil euros pelo 911 mais antigo do museu
O tempo estava acabando. O carro seria vendido o mais rápido possível. Para fazer a oferta justa, foi combinado que uma inspeção detalhada deveria ser realizada em Zuffenhausen, sede do Museu Porsche. Dois relatórios de avaliação fornecidos por especialistas independentes deram o mesmo veredicto e foi muito além das expectativas do vendedor. A Porsche pagou 107 mil euros pelo 911 1964 vermelho e 14.500 euros pelo 911 L 1968 dourado. O último permanecerá exatamente na mesma condição: como uma história viva.
O inventário realizado pelos dois especialistas revelou que muito trabalho precisava ser feito por aquele historicamente significativo 911, doravante conhecido pelo apelido de “Número 57”. Muitos componentes estavam muito corroídos e inutilizáveis. Outras peças — como as soleiras internas e externas do lado direito, bem como o para-choque dianteiro e seus suportes — estavam ausentes. As coisas não pareciam muito melhores na área do chassi. Todos os componentes do sistema de suspensão estavam severamente afetados pela corrosão. As duas vigas longitudinais na área do tubo transversal do eixo traseiro estavam completamente enferrujadas. E esses são apenas alguns exemplos.
No entanto, o veículo clássico continha vários detalhes que deliciaram Kuno Werner, chefe da oficina do Museu: “Muitos dos detalhes incluídos apenas nos primeiros exemplares foram preservados”. Um exemplo é o acabamento de couro ao redor da alavanca de câmbio, que só foi instalada desta forma durante a era 901. Os experientes especialistas também receberam vários desafios durante suas investigações. Por exemplo, foi somente após uma extensa pesquisa que os dois tubos quadrados sob o sistema de ajuste de assento puderam ser identificados como um mecanismo de elevação de assento disponível na fábrica, mediante solicitação.
Os assentos têm uma história própria. O Número 57 e o 911 L 1968 chegaram a Zuffenhausen junto com paletes cheios de peças. No meio dessa confusão de coisas, havia dois assentos de 911. Supunha-se que eles pertenciam ao Número 57, mas os encostos tinham cinco “canos”, que era o nome dado às divisões costuradas verticalmente na forração do assento. Mas os primeiros 911 tinham assentos com seis divisões. E os especialistas do museu ficaram surpresos ao descobrir que os assentos de seis canos estavam instalados no modelo dourado de 1968.
A restauração começa
Como de costume, a restauração do Número 57 começou desmontando-se completamente o veículo. Isso foi feito com muito cuidado. Mesmo que fosse impossível salvar um componente em particular, ainda havia uma chance de que ele pudesse desempenhar uma função importante como peça de amostra. As peças individuais do 911 foram então enviadas a uma rede de especialistas da Porsche Classic e fornecedores, bem como a engenheiros de carrocerias e estofadores.
O restante da carroceria foi colocado em um banho químico para remoção de sujeira e de tinta. Este procedimento é muito mais delicado que os processos mecânicos que usam jateamento. As superfícies descobertas estavam exatamente nas mesmas condições de quando foram seladas há mais de 50 anos. “Você pode ver exatamente onde foram feitas as modificações”, explica Kuno Werner. A descoloração do metal indica que ele foi soldado ou que máquinas de retificação foram usadas. Se o jateamento for realizado, no entanto, esses traços podem desaparecer porque os materiais usados no jateamento alteram a superfície. Isso é particularmente importante na área do número do chassi, estampado em uma placa cruzada acima do tanque. O Número 57 era o original, inteiramente intocado.
Antes de mergulhar o veículo na solução química, os especialistas haviam assumido que bem mais de 50% da carroceria havia sido consumida pelo tempo. Mas descobriu-se depois que seria possível preservar mais da metade da chapa original.
Doze meses para a carroceria
As peças que precisavam ser substituídas foram fornecidas pela carroceria de um 911 de 1965. Isso garantiu que a composição, características e qualidade da chapa e do aço fossem as mais autênticas possíveis. Os engenheiros desmontaram o veículo “doador” em seus componentes individualmente. Por exemplo, os trabalhadores da restauração perfuraram uma pequena peça triangular de chapa na parte traseira, ponto de solda por ponto de solda, e transplantaram-na para o corpo do Número 57. As vigas longitudinais também foram substituídas, assim como todas as verticais, painéis interiores e exteriores nas saias laterais. E houve uma surpresa no interior: ao contrário dos 911 posteriores, os tubos de aquecimento passavam por baixo do do eixo traseiro e não por cima dele. Este foi um dos poucos componentes que precisaram ser recriados a partir de chapas antigas.
Os engenheiros da carroceria moldaram e soldaram o aço e as chapas por cerca de 12 meses. Peça por peça, o Número 57 foi restaurado à sua condição original. Depois veio a etapa de peças de acabamento, que envolveu a pré-montagem de vidros, para-choques, maçanetas, antenas, faróis e guarnições, além de todas as peças adicionais da Porsche Classic, no corpo sem pintura. Ao fazer isso, os especialistas asseguraram que todas as folgas na carroceria correspondessem, bem como as distâncias e simetrias dos para-choques e sobreposições, painéis e grades. Mesmo desvios muito pequenos foram retrabalhados ou ajustados com estanho.
Fascinação através das gerações: um cinzeiro da oficina de treinamento
Tradicionalmente, a oficina de treinamento da Porsche atua como fornecedora de trabalhadores da área de restauração. Trabalhos detalhados de chapas e tintas são os itens mais comuns nas listas de encomendas enviadas pelo Museu a esses estagiários. No caso do Número 57, por exemplo, o Museu encomendou um suporte para o sistema de escapamento e uma placa de ancoragem do freio.
A tarefa mais complicada para os engenheiros foi a restauração do cinzeiro. O terço traseiro da unidade deslizante havia enferrujado e faltava o suporte cromado com um buraco retangular para um charuto. Esse suporte para charutos era típico em modelos de 1964, mas desapareceu já no ano seguinte. Ambos precisavam ser substituídos. Artesãos de Weissach forneceram um molde de madeira com o qual os estagiários puderam recriar os detalhes faltantes do cinzeiro.
Mas mesmo para o Número 57, a autenticidade tem seus limites. No que diz respeito à pintura, por exemplo, os restauradores optaram por modernos processos e sua proteção contra a corrosão. A carroceria do veículo clássico foi, portanto, mergulhada no mesmo banho de revestimento por imersão catódica dos modernos 911 de hoje. Considera-se que esse processo CDC oferece a melhor proteção contra ferrugem atualmente disponível.
A autenticidade também teve que ficar em segundo plano em relação à tinta da cor ‘Signal Red 6407’. Em vez da mistura original de tintas à base de solvente, os especialistas desenvolveram tintas à base de água que não agridem o meio ambiente. O porta-malas e a parte inferior da carroçaria receberam um revestimento de PVC, assim como no original.
Revisão completa: nova vida útil do motor de seis cilindros
A Porsche Classic assumiu a tarefa de ressuscitar o motor. Ao longo de cerca de 120 horas de trabalho, o seis cilindros foi cuidadosamente restaurado com perfeição. Uma das razões pela demora foi a necessidade de grande atenção e delicadeza. Mesmo o menor dos erros poderia ter danificado irreparavelmente essa máquina historicamente significativa. Além disso, muitas vezes é necessária uma quantidade significativa de intuição e criatividade. Várias peças não foram mantidas em estoque de reposição pela Porsche Classic. Na primavera de 2017, o motor foi colocado em operação pela primeira vez no suporte de teste, pronto para instalação.
O chassi e a transmissão, os assentos e os acessórios retornaram gradualmente da restauração no outono de 2016. Mas havia muitas áreas que ainda exigiam trabalho durante a montagem. Alguns dos problemas eram extremamente detalhados por natureza, como a forma dos parafusos que foram originalmente usados na montagem. Foi possível manter todos os vidro originais no veículo, mas o chicote de cabos elétricos foi substituído por uma réplica adaptada de um 911 posterior.
A fim de restaurar o design original do revestimento interno do teto, os restauradores preservaram a melhor peça original ao desmontar o veículo. Na época, o padrão quadrado de furos dos 901 e primeiros 911 foi posteriormente substituído por uma forma de diamante. A ferramenta original foi uma das poucas da década de 1960 que permaneceu intacta. Esse rolo pontiagudo, usado para marcar padrões, possibilitou restaurar o revestimento interno original do teto.
No verão de 2017, o “casamento” do número 57 ocorreu quando o motor plano retornou ao seu devido lugar. Depois de alguns ajustes finais, o 911 mais antigo do Museu da Porsche ganhou vida nova.
Texto, fotos e vídeo: Porsche Newsroom
Tradução e edição: Maxicar
Eles saíram de casa a bordo de Graham Page 1928 no ano 2000, com destino ao Alasca. 20 anos e quatro filhos depois, continuam na estrada
A primeira vez que ouvimos falar da Família Zapp foi em 2007, numa reportagem publicada pela revista Classic Show nº 35. O casal Herman e Candelária partiu de Buenos Aires no dia 23 de janeiro de 2000, com o objetivo de atravessar as Américas de ponta a ponta num Graham Page 1928, até chegar ao Alasca, no extremo norte do continente. Uma viagem prevista para seis meses, mas que acabou durando três anos a mais que isso.
Passados 20 anos, os Zapp continuam na estrada. Mas desde então a família cresceu bastante. Agora a bordo do valente clássico de mais de 90 anos são seis pessoas. Isso mesmo! Ao longo dessa inacreditável jornada o casal teve quatro filhos! E já conheceram boa parte do mundo.
Em 2016 eles publicaram esse vídeo com um resumo de tudo o que fizeram nos primeiros 16 anos. De pá para cá, muita coisa legal aconteceu e eles foram registrando tudo nesse canal do Youtube. Têm também um perfil no Facebook.
Em março desse ano eles estiveram aqui no Brasil. O Graham Page precisava de manutenção e fez um pit stop numa oficina especializada em carros antigos de São Paulo. E o pessoal do canal ‘Motorhome, o sonho’, aproveitou a oportunidade para fazer essa entrevista, que você confere no vídeo a seguir.
Em virtude dos problemas decorrentes da pandemia de COVID 19 em especial no município de Afonso Cláudio que sofre com a elevada propagação, seguimos as normas e determinações da Secretaria Estadual de Saúde do ES e poder público Municipal. Informamos o cancelamento do 11º Encontro de Veículos Antigos de Afonso Cláudio, que aconteceria nos dias 25, 26 e 27 de julho de 2020.
Uma decisão muito difícil de ser tomada. Porém se faz necessário e urgente nesse momento q para preservar a saúde dos expositores, visitantes e amigos.
Brevemente estaremos juntos novamente se assim Deus nos permitir.
Nos colocamos a disposição para maiores esclarecimentos. Gratos pela compreensão. — Lauro Tesch presidente do Clube 3 Pontões de Afonso Cláudio
O convite é do V8 & Cia…”Esse mês a homenagem é para Fords, Mavericks e Mustangs. Não pense duas vezes e mande a foto de seu carro antigo e publicaremos as fotos enviadas que seguem as regras dos encontros do V8&Cia. Coloque sua foto nos comentários ou envie para gente. facebook.”
Encontro VIRTUAL Mensal de Carros Antigos do V8&Cia
Data: 29 de maio
Local: facebook
Modelos históricos serão vendidos em setembro, em lote único. Carros foram usados como veículos de promoção de fabricante de metais
Em 1935, a Allegheny Ludlum Steel, uma das maiores fabricantes de aços especiais dos Estados Unidos, procurou a Ford para um projeto bem especial: a fabricação de alguns automóveis, usando no lugar do aço convencional, um novo metal ainda pouco conhecido do grande público, o inox.
Puro inox
Dessa parceria, nasceram no ano seguinte seis Ford Sedan Tudor Touring com carroceria inteiramente no nobre material e sem nenhuma pintura. Eles foram usados pelos executivos da empresa com sede em Pittsburg como veículos promocionais até 1946, atestando a durabilidade do aço inox. Dos seis carros, a Allegheny Ludlum Steel vendeu cinco, preservando um deles.
Na década de 1960, a parceria se repetiu, com a produção de dois exemplares do esportivo Ford Thunderbird, em 1960; e de três unidades do Lincoln Continental Conversível, em 1967. Novamente a Allegheny tratou de conservar um de cada, se desfazendo dos demais.
O trio vai a leilão
Ford Sedan 1936, Ford Thunderbird 1960 e Lincoln Continental 1967
Agora, passando por certa dificuldade econômica, a Allegheny Ludlum Steel decidiu vender esses três históricos automóveis, através de um leilão organizado pela Worldwide Auctioneers, que será realizado no dia 5 de setembro, em Alburn, estado americano de Indiana.
Não será possível dar lances individuais. Os três serão oferecidos sem reservas como um lote único. Impossível prever por quanto serão vendidos. Mas para se ter uma ideia, um dos Fords Sedan inox fabricados em 1936 foi leiloado em 2009, tendo sendo vendido pela espantosa quantia de US$ 550 mil. Então, certamente é coisa para milhões!
Medida será válida em todo o país, enquanto durar a pandemia da Covid-19
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, nesta sexta-feira (22), a Deliberação nº 190, que autoriza a realização de vistoria de identificação veicular fora das instalações dos órgãos executivos de trânsito das Unidades Federativas, e das Empresas Credenciadas em Vistoria de Veículos (ECV). A ação faz parte do pacote de medidas do Governo Federal, através do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para garantir a segurança da população no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
Segundo Frederico Carneiro, diretor do Denatran e presidente do Contran, essa medida visa ajudar todos os órgãos de trânsito a mitigar os impactos causados pela Covid-19. “A deliberação vai auxiliar a todos que precisem vender seus carros ou comprar em concessionárias a fazerem as vistorias para assegurar que o veículo está dentro dos padrões necessários”, afirmou o diretor.
De acordo com a deliberação, os locais de realização da vistoria deverão ser definidos pelo órgão executivo de trânsito de cada Unidade Federativa e terá que garantir a segurança, a identificação e a rastreabilidade do processo. As vistorias continuarão seguindo as mesmas normas da resolução do Contran nº 466, de 11 de dezembro de 2013.
Assessoria Especial de Comunicação – Ministério da Infraestrutura Foto: Kaique Rocha
Em atenção as questões de saúde pública decorrente do COVID-19 e do cenário atual da economia, informamos o Cancelamento do ENCONTRO ESTADUAL DE VEÍCULOS ANTIGOS de SANTA MARIA-RS. Que seria realizado em outubro deste ano. Aguardamos a reversão do cenário atual. Agradecemos a compreensão de todos e torcemos para que tudo volte à normalidade em breve!
cancelado
Parque Basílica Nossa Senhora Medianeira
*As informações aqui publicadas são de inteira responsabilidade dos organizadores do evento. O Portal Maxicar apenas as divulga.
O carro de maior sucesso do Brasil em todos os tempos acumula campanhas publicitárias emblemáticas desde o seu lançamento, em 1980
O automóvel de maior sucesso do Brasil está completando 40 anos. Com 27 títulos consecutivos (1987 a 2013) de carro mais vendido do País e mais de 6,9 milhões de unidades emplacadas apenas no mercado nacional, o Volkswagen Gol é, definitivamente, sinônimo de conquista, inovação e capacidade de entender os desejos dos brasileiros quando o assunto é carro!
Para comemorar de uma maneira diferente e com muita criatividade, vamos relembrar as propagandas mais emblemáticas deste campeão de vendas.
“O Gol é um excelente garoto-propaganda. Nestas quatro décadas de muitas conquistas e inúmeros recordes, várias foram as campanhas que marcaram o modelo e ainda fazem parte do imaginário das pessoas. Todas com um forte apelo sentimental ou bastante humor”, destaca Leandro Ramiro, gerente executivo de Marketing da Volkswagen do Brasil. “Definitivamente, o sucesso do Gol no mercado brasileiro reflete a popularidade de suas propagandas”, completa o executivo.
Perfeita anatomia em todos os detalhes
Com o slogan “O carro dos novos tempos”, o Volks foi apresentado como um veículo vindo de outra galáxia em 1980 por conta de suas características únicas, modernas e disruptivas. Com visual de linhas retas e ângulos marcantes, classificado como de “perfeita anatomia em todos os detalhes”, o hatch se destacava também pelo conjunto mecânico eficiente – motor 1.3 e câmbio manual de 4 marchas -, responsável por um consumo de combustível de 15,8 km\l (gasolina).
Começando com a frase impactante “O filme a seguir é impróprio para pessoas que não podem sentir emoções fortes”, trazendo na sequência o ronco do motor e a imagem do conta-giros do painel de instrumento beliscando os 7.000 rpm, a Volkswagen anunciava a chegada do Gol GT, primeira versão esportiva do modelo.
O hot hatch abusava da exclusividade com motor 1.8, bancos Recaro, painel de instrumentos com conta-giros, rodas com desenho inédito, entre outros detalhes. De fato, o Gol GT está entre os carros nacionais mais cultuados de todos os tempos. Prova disso foi o fascínio que o Gol GT Concept despertou durante o Salão do Automóvel de São Paulo de 2016, fazendo da hashtag #VoltaGolGT uma das mais utilizadas durante o evento.
Outra propaganda inesquecível está diretamente relacionada a um talento que o Gol mostrou ter durante estes 40 anos: o de ser pioneiro. Em 1989, com o lançamento da configuração esportiva GTI, o hatch se tornava o primeiro veículo de fabricação nacional com injeção eletrônica de combustível. E com o slogan “O carro sem similar nacional”, a campanha mostrava, com um humor ímpar das campanhas da Volkswagen, o Gol GTI ultrapassando um carro de Fórmula 1.
O Gol que o brasileiro e sua garagem tanto queriam
Em 1994, a Volkswagen lançou no mercado nacional a segunda geração do hatch, trazendo linhas arredondadas que romperam completamente com a marcante identidade visual da primeira geração. A campanha de apresentação, ao som de ‘Carinhoso’, música composta por Pixinguinha, mostrava um Gol passeando pelas ruas e as garagens abrindo suas portas, convidando-o a entrar: “Chegou o novo Gol, o carro que sua garagem estava esperando”.
Aliás, foi exatamente na geração do ‘Gol Bolinha’, como ficou conhecido, que a Volks lançou a primeira configuração do modelo com quatro portas. Um “Golaaaaaaaço!” da marca, como a propaganda, na época, exaltava com as pessoas comemorando nas ruas um verdadeiro Gol de placa! Ao final dela, a frase que define a sintonia que o Gol sempre teve com o consumidor brasileiro: “Saiu o Gol que o brasileiro tanto queria. O Gol quatro portas”.
Para os apaixonados por futebol, aliás, inúmeras foram as propagandas ligando o Gol ao esporte número 1 dos brasileiros – também, com um nome desses não poderia ser diferente. Para a série especial Atlanta, referente aos Jogos Olímpicos de 1996, a campanha trazia o então técnico da Seleção Brasileira de futebol Mário Jorge Lobo Zagallo pedindo, quase que suplicando, para o goleiro Dida sair do Gol. Ele dentro do carro, por sua vez, aparece fazendo o sinal de não com as mãos.
A Geração III
O Gol chega a sua terceira geração em 1999 com o slogan: “Novo Gol. Muitos Gols em um carro só”. Nesta configuração, o tal pioneirismo do hatch aflorou novamente. Em 2003, o modelo se tornava o primeiro carro com motor bicombustível do País, com a introdução da tecnologia Totalflex.
Nas propagandas, o Gol G3 manteve o elevado nível de criatividade com diversas campanhas emblemáticas. Entre elas a do rapaz que está lavando um Gol na rua, sua esposa aparece na sacada e pergunta: “Amor, por que você está lavando o carro do vizinho?”.
Outra marcante desta geração foi o anúncio da versão 1.0 16V quatro portas que, “diferente de outros carros por aí, não vem pelado”. A frase era dita por uma modelo nua, que aparecia cada vez com mais roupas à medida que anunciava todos os equipamentos de série do modelo.
Isso sem falar a dos labradores endiabrados que saem nas ruas ‘causando’ ao som da música ‘Who Let The Dogs Out?’. A campanha de 2004 comemorava o 18º ano consecutivo do Gol como carro mais vendido do País.
Verdades sobre o Gol e muito mais
A chegada da quarta geração do Gol manteve o sucesso de vendas e de suas propagandas. Ao som de ‘Minha Vida’, o G4 estreia com uma campanha mostrando o Gol presente na vida de um rapaz, desde sua saída da maternidade em um Gol de primeira geração, passando pelo período das Diretas Já, das conquistas da Copa do Mundo, entre outros momento marcantes também na história do País. O slogan dessa campanha era: “Gol Geração IV. O Gol da sua vida”.
No entanto, como manda a tradição, a irreverência também marcou presença em outras campanhas, como na “Verdades Sobre o Gol (Gol, use sem dó)”, que sempre trazia algo extremamente inusitado sobre o carro. Na verdade, nº 72, por exemplo, descobrimos que o “Gol não passa na lombada. Ela foge antes!” Já a verdade nº 74 mostra que, na hora de trocar o pneu, não “é o macaco que levanta o Gol. É o Gol que empurra a Terra para baixo.”
Muitos craques, emoção e irreverência
“Bonito como nunca. Gol como sempre”. Este slogan marcou a chegada do Volkswagen Gol G5, em 2008, juntamente com uma série de propagandas irreverentes envolvendo a top model Gisele Bündchen e o ator norte-americano Sylvester Stallone, famoso por interpretar o personagem Rocky Balboa no cinema. A principal delas mostra Gisele exaltando a beleza do design da nova geração do modelo, enquanto Stallone explora toda a robustez e valentia do hatch em uma perseguição Hollywoodiana.
Em 2010, o atacante das ‘pedaladas’, Robinho, se torna garoto propaganda da Volks lembrando que o Gol mais importante da vida dele não foi nenhum dos que fez nos gramados, mas um Gol da primeira geração que o pai dele tinha e que usava para leva-lo ao estádio.
Outro artilheiro que apareceu nas propagandas do Gol foi o atacante Túlio Maravilha. O irreverente e folclórico matador, responsável por um gol épico contra a Argentina com a ajuda do braço (La Mano de Túlio), recebe a ajuda da Volkswagen para chegar à marca de 1000 gols feitos.
E um dos maiores jogadores do Brasil da atualidade também não ficou de fora. Neymar protagonizou uma série de propagandas do Gol. Algumas com uma pegada mais emotiva, falando da importância do Gol para os brasileiros, e outras extremamente irreverentes, como a das versões Rallye e Track, em que leva os amigos onde até seu cabelereiro, que é um índio em uma tribo distante.
A versão Track, aliás, foi personagem principal de uma propaganda muito legal do Gol. De bicicleta, o marido percorre a cidade inteira atrás da esposa que, ao volante do Volks, não percebe que deixou a bolsa no teto do carro. E ela também não se liga nas tentativas de alerta do marido, pois está curtindo todas as conectividades que o Gol atualmente proporciona, como por exemplo central multimídia com espelhamento do smartphone, permitindo ter acesso a diversos aplicativos. Quando se encontram, ele constata que a bolsa está vazia e a esposa rebate: “Gostei de ver. Vai perder a barriga rapidinho”.
No entanto, quem acompanha a história do Gol pelas propagandas vai se lembrar, com certeza, de uma das mais emocionantes destes 40 anos de vida. Com o título ‘Irmãos’, ela mostra o filho buscando seu pai para uma festa, onde estará o irmão que não vê há 10 anos. Ao volante, e sem o pai perceber, o rapaz utiliza o comando de voz do APP-Conect do Volkswagen para telefonar para o “Tio Alberto” e então coloca os dois em contato. Chegando ao local, os dois irmãos se abraçam. O slogan é “Novo Gol. Forte como todo Gol. Conectado como nenhum outro”.
Nestes 40 anos, o Gol teve muitas outras propaganda emblemáticas, assim como feitos e conquistas insuperáveis até hoje. Definitivamente, o modelo que estreou em 1980 com a dura missão de substituir o Fusca no coração dos brasileiros, tornou-se um dos carros mais importantes da história da indústria automobilística nacional. Em termos de números, sem dúvida, o mais importante.
Parabéns, Gol!
Texto: Volkswagen do Brasil – Relações com a Imprensa Videos: Youtube Montagem fotográfica: Maxicar
O carro de maior sucesso do Brasil em todos os tempos acumula campanhas publicitárias emblemáticas desde o seu lançamento, em 1980
O automóvel de maior sucesso do Brasil está completando 40 anos. Com 27 títulos consecutivos (1987 a 2013) de carro mais vendido do País e mais de 6,9 milhões de unidades emplacadas apenas no mercado nacional, o Volkswagen Gol é, definitivamente, sinônimo de conquista, inovação e capacidade de entender os desejos dos brasileiros quando o assunto é carro!
Para comemorar de uma maneira diferente e com muita criatividade, vamos relembrar as propagandas mais emblemáticas deste campeão de vendas.
“O Gol é um excelente garoto-propaganda. Nestas quatro décadas de muitas conquistas e inúmeros recordes, várias foram as campanhas que marcaram o modelo e ainda fazem parte do imaginário das pessoas. Todas com um forte apelo sentimental ou bastante humor”, destaca Leandro Ramiro, gerente executivo de Marketing da Volkswagen do Brasil. “Definitivamente, o sucesso do Gol no mercado brasileiro reflete a popularidade de suas propagandas”, completa o executivo.
Perfeita anatomia em todos os detalhes
Com o slogan “O carro dos novos tempos”, o Volks foi apresentado como um veículo vindo de outra galáxia em 1980 por conta de suas características únicas, modernas e disruptivas. Com visual de linhas retas e ângulos marcantes, classificado como de “perfeita anatomia em todos os detalhes”, o hatch se destacava também pelo conjunto mecânico eficiente – motor 1.3 e câmbio manual de 4 marchas -, responsável por um consumo de combustível de 15,8 km\l (gasolina).
Começando com a frase impactante “O filme a seguir é impróprio para pessoas que não podem sentir emoções fortes”, trazendo na sequência o ronco do motor e a imagem do conta-giros do painel de instrumento beliscando os 7.000 rpm, a Volkswagen anunciava a chegada do Gol GT, primeira versão esportiva do modelo.
O hot hatch abusava da exclusividade com motor 1.8, bancos Recaro, painel de instrumentos com conta-giros, rodas com desenho inédito, entre outros detalhes. De fato, o Gol GT está entre os carros nacionais mais cultuados de todos os tempos. Prova disso foi o fascínio que o Gol GT Concept despertou durante o Salão do Automóvel de São Paulo de 2016, fazendo da hashtag #VoltaGolGT uma das mais utilizadas durante o evento.
Outra propaganda inesquecível está diretamente relacionada a um talento que o Gol mostrou ter durante estes 40 anos: o de ser pioneiro. Em 1989, com o lançamento da configuração esportiva GTI, o hatch se tornava o primeiro veículo de fabricação nacional com injeção eletrônica de combustível. E com o slogan “O carro sem similar nacional”, a campanha mostrava, com um humor ímpar das campanhas da Volkswagen, o Gol GTI ultrapassando um carro de Fórmula 1.
O Gol que o brasileiro e sua garagem tanto queriam
Em 1994, a Volkswagen lançou no mercado nacional a segunda geração do hatch, trazendo linhas arredondadas que romperam completamente com a marcante identidade visual da primeira geração. A campanha de apresentação, ao som de ‘Carinhoso’, música composta por Pixinguinha, mostrava um Gol passeando pelas ruas e as garagens abrindo suas portas, convidando-o a entrar: “Chegou o novo Gol, o carro que sua garagem estava esperando”.
Aliás, foi exatamente na geração do ‘Gol Bolinha’, como ficou conhecido, que a Volks lançou a primeira configuração do modelo com quatro portas. Um “Golaaaaaaaço!” da marca, como a propaganda, na época, exaltava com as pessoas comemorando nas ruas um verdadeiro Gol de placa! Ao final dela, a frase que define a sintonia que o Gol sempre teve com o consumidor brasileiro: “Saiu o Gol que o brasileiro tanto queria. O Gol quatro portas”.
Para os apaixonados por futebol, aliás, inúmeras foram as propagandas ligando o Gol ao esporte número 1 dos brasileiros – também, com um nome desses não poderia ser diferente. Para a série especial Atlanta, referente aos Jogos Olímpicos de 1996, a campanha trazia o então técnico da Seleção Brasileira de futebol Mário Jorge Lobo Zagallo pedindo, quase que suplicando, para o goleiro Dida sair do Gol. Ele dentro do carro, por sua vez, aparece fazendo o sinal de não com as mãos.
A Geração III
O Gol chega a sua terceira geração em 1999 com o slogan: “Novo Gol. Muitos Gols em um carro só”. Nesta configuração, o tal pioneirismo do hatch aflorou novamente. Em 2003, o modelo se tornava o primeiro carro com motor bicombustível do País, com a introdução da tecnologia Totalflex.
Nas propagandas, o Gol G3 manteve o elevado nível de criatividade com diversas campanhas emblemáticas. Entre elas a do rapaz que está lavando um Gol na rua, sua esposa aparece na sacada e pergunta: “Amor, por que você está lavando o carro do vizinho?”.
Outra marcante desta geração foi o anúncio da versão 1.0 16V quatro portas que, “diferente de outros carros por aí, não vem pelado”. A frase era dita por uma modelo nua, que aparecia cada vez com mais roupas à medida que anunciava todos os equipamentos de série do modelo.
Isso sem falar a dos labradores endiabrados que saem nas ruas ‘causando’ ao som da música ‘Who Let The Dogs Out?’. A campanha de 2004 comemorava o 18º ano consecutivo do Gol como carro mais vendido do País.
Verdades sobre o Gol e muito mais
A chegada da quarta geração do Gol manteve o sucesso de vendas e de suas propagandas. Ao som de ‘Minha Vida’, o G4 estreia com uma campanha mostrando o Gol presente na vida de um rapaz, desde sua saída da maternidade em um Gol de primeira geração, passando pelo período das Diretas Já, das conquistas da Copa do Mundo, entre outros momento marcantes também na história do País. O slogan dessa campanha era: “Gol Geração IV. O Gol da sua vida”.
No entanto, como manda a tradição, a irreverência também marcou presença em outras campanhas, como na “Verdades Sobre o Gol (Gol, use sem dó)”, que sempre trazia algo extremamente inusitado sobre o carro. Na verdade, nº 72, por exemplo, descobrimos que o “Gol não passa na lombada. Ela foge antes!” Já a verdade nº 74 mostra que, na hora de trocar o pneu, não “é o macaco que levanta o Gol. É o Gol que empurra a Terra para baixo.”
Muitos craques, emoção e irreverência
“Bonito como nunca. Gol como sempre”. Este slogan marcou a chegada do Volkswagen Gol G5, em 2008, juntamente com uma série de propagandas irreverentes envolvendo a top model Gisele Bündchen e o ator norte-americano Sylvester Stallone, famoso por interpretar o personagem Rocky Balboa no cinema. A principal delas mostra Gisele exaltando a beleza do design da nova geração do modelo, enquanto Stallone explora toda a robustez e valentia do hatch em uma perseguição Hollywoodiana.
Em 2010, o atacante das ‘pedaladas’, Robinho, se torna garoto propaganda da Volks lembrando que o Gol mais importante da vida dele não foi nenhum dos que fez nos gramados, mas um Gol da primeira geração que o pai dele tinha e que usava para leva-lo ao estádio.
Outro artilheiro que apareceu nas propagandas do Gol foi o atacante Túlio Maravilha. O irreverente e folclórico matador, responsável por um gol épico contra a Argentina com a ajuda do braço (La Mano de Túlio), recebe a ajuda da Volkswagen para chegar à marca de 1000 gols feitos.
E um dos maiores jogadores do Brasil da atualidade também não ficou de fora. Neymar protagonizou uma série de propagandas do Gol. Algumas com uma pegada mais emotiva, falando da importância do Gol para os brasileiros, e outras extremamente irreverentes, como a das versões Rallye e Track, em que leva os amigos onde até seu cabelereiro, que é um índio em uma tribo distante.
A versão Track, aliás, foi personagem principal de uma propaganda muito legal do Gol. De bicicleta, o marido percorre a cidade inteira atrás da esposa que, ao volante do Volks, não percebe que deixou a bolsa no teto do carro. E ela também não se liga nas tentativas de alerta do marido, pois está curtindo todas as conectividades que o Gol atualmente proporciona, como por exemplo central multimídia com espelhamento do smartphone, permitindo ter acesso a diversos aplicativos. Quando se encontram, ele constata que a bolsa está vazia e a esposa rebate: “Gostei de ver. Vai perder a barriga rapidinho”.
No entanto, quem acompanha a história do Gol pelas propagandas vai se lembrar, com certeza, de uma das mais emocionantes destes 40 anos de vida. Com o título ‘Irmãos’, ela mostra o filho buscando seu pai para uma festa, onde estará o irmão que não vê há 10 anos. Ao volante, e sem o pai perceber, o rapaz utiliza o comando de voz do APP-Conect do Volkswagen para telefonar para o “Tio Alberto” e então coloca os dois em contato. Chegando ao local, os dois irmãos se abraçam. O slogan é “Novo Gol. Forte como todo Gol. Conectado como nenhum outro”.
Nestes 40 anos, o Gol teve muitas outras propaganda emblemáticas, assim como feitos e conquistas insuperáveis até hoje. Definitivamente, o modelo que estreou em 1980 com a dura missão de substituir o Fusca no coração dos brasileiros, tornou-se um dos carros mais importantes da história da indústria automobilística nacional. Em termos de números, sem dúvida, o mais importante.
Parabéns, Gol!
Texto: Volkswagen do Brasil – Relações com a Imprensa Videos: Youtube Montagem fotográfica: Maxicar
“Eu, Rodrigo Cascaes, Presidente do Sobre Rodas Clube de Veículos Antigos de Maricá venho comunicar com muito orgulho que a partir de hoje o nosso Clube está legalizado e com o CNPJ ativo. Gostaria de agradecer aos nossos fundadores, diretores e sócios que sempre acreditaram no nosso sonho e vieram colaborar para que o sonho se tornasse realidade, sabemos que é só o início do que queremos alcançar para o nosso Sobre Rodas, mas que com a união e colaboração de todos iremos atingir o que almejamos para o nosso Clube.
Agradecemos e muito aos nossos Patrocinadores que estão desde o início ao nosso lado. Obrigado.”
A responsabilidade social e restrições gerais aplicáveis a atividades sociais determinadas pelos Poderes Públicos diante da Pandemia Covid-19, inviabilizam a organização e realização do 18º Blue Cloud – Encontro Internacional de Veículos DKW em 2020.
A série histórica do Blue Cloud será retomada em agosto de 2021 na cidade de Poços de Caldas, MG, em condições seguras e com o entusiasmo, participação voluntária de colaboradores na organização, apoiadores financeiros e presença crescente de aficcionados pela marca DKW.
18 de maio de 2020
Eduardo Alvisi Coordenador-Geral do 18º Blue Cloud
Roberto “Bob” Medeiros Responsável pela divulgação do 18º Blue Cloud Edição: Fatima Barenco
William já está dormindo na garagem há dois meses. O espaçoso carro antigo de 1965 acomoda bem o seu colchão
Uma das maiores preocupações dos profissionais de saúde que trabalham na linha de frente do combate à COVID-19 é não levar para casa o vírus após à jornada de trabalho e acabar contaminando à família.
Pensando nisso, o enfermeiro Willian Arthur Brautigam, de Guarapuava-PR, encontrou uma solução inusitada para proteger e mulher o filho de apenas três anos: está dormindo há dois meses dentro da Willys Rural 1965 de seu pai. O carro fica guardado na garagem de ambos, já que a sua casa e a de seu pai ficam no mesmo terreno.
Ao chegar do trabalho, ele não entra em casa. Toma banho no banheiro externo e faz contato com os familiares à distância pela porta de vidro ou janela. Com o banco traseiro rebatido, a espaçosa Rural acomoda sem problemas o colchão de solteiro onde dorme.
No Brasil desde a década de 1920, o Touring Club foi pioneiro e uma verdadeira potência em serviços automotivos. Seus associados tinham à disposição um grande leque de serviços
O embrião do Touring Club nasceu na Inglaterra antes mesmo do automóvel, em 1875, com a fundação do English Cyclist Touring Club. Com o surgimento da indústria automobilística, ele mudou seu foco e começou a se espalhar pelo mundo. Chegou a atuar em nada menos que 78 países!
Guincho, 1930
Serviços do Touring Club do Brasil
No Brasil o Touring Club chegou em 1923, numa época em que pouquíssimos abastados podiam ter um carro na garagem. Focado em serviços automotivos e turismo, o Touring Clube do Brasil teve seu auge nas décadas de 1960 e 70. Com uma rede de combustíveis e serviços espalhados por todo o Brasil (220 cidades!), hotéis próprios e credenciados, rede de oficinas conveniadas e até campings, oferecia serviços exclusivos para seus milhares e milhares de sócios:
Guincho em caso de defeito, com assistência 24 horas
Pequenos serviços mecânicos
Venda de peças e acessórios
Borracheiro e chaveiro em postos fixos ou móveis
Promoção de excursões e cruzeiros marítimos
Autoescola
Emissão de Carteira Internacional de Habilitação
Atendimento jurídico
Serviços de despachante, entre outros
Pioneirismo
O Touring Club do Brasil foi o primeiro órgão a emitir carteira nacional de habilitação, na década de 1930, com a criação da “Caderneta de Tráfego Interestadual”. Até então, os documentos tinham validade apenas municipal. Na mesma época ajudou na implantação das primeiras leis de trânsito em nosso país.
Serviço de emplacamento. Rio de Janeiro, 1932
A partir dos anos 1950, também ficaram famosas suas placas de sinalização turística ao longo das principais estradas brasileiras e seus guias rodoviários. Turistas e viajantes tinham descontos especiais em sua rede credenciada de hotéis.
Para ter direito a todos esses benefícios, pagava-se uma anuidade, cujo valor dependia da categoria do associado. Sua viaturas amarelas — incluindo caminhões-guincho e carros de manutenção — eram famosas. Ter afixado no carro o brasão oval em metal onde se lia “Touring Club do Brasil – BR – Brésil” era um sinal de status. Tanto que até hoje é possível encontrar a venda na internet e nos encontros de carros antigos reproduções desses brasões.
Socorro em 1966. No detalhe, o famoso brasão
Seu prestígio era tanto que além de diversos títulos de Utilidade Pública, o Touring Club do Brasil ganhou do Governo Federal em 1963 um terreno em área nobre de Brasília, onde foi construído um prédio de dois pavimentos projetado por Oscar Niemeyer. Este imóvel foi leiloado em 2005. Estava totalmente deteriorado e havia sido invadido.
Novos tempos
Mas as coisas mudaram e a maioria serviços prestados pelo outrora glorioso Touring Club do Brasil passaram a ser oferecidos também por seguradoras e bancos. Internet e telefonia celular também contribuíram para o seu declínio.
Acessórios
Viaturas, 1980
Auto Escola
Viaturas 1976
Propaganda 1964
No entanto, quanto à pergunta título dessa matéria: “Que fim levou o Touring Club do Brasil?”, infelizmente não temos uma resposta.
Pesquisando sobre o assunto, encontramos apenas um site com layout de uns 20 anos e cheio de links quebrados e um perfil no Facebook sem atualizações desde 2018 e que parece ser iniciativa de algum fã.
Há ainda algumas reclamações bem recentes de usuários sobre anuidades e falta de assistência, publicadas no serviço ao consumidor Reclame Aqui, todas elas não respondidas pelo Touring.
Em Agosto o clube do carro antigo de Jundiaí iria realizar seu 38° Encontro de autos antigos, por motivos da Pandemia, a diretoria resolveu suspender a realização do evento. Se Deus quiser e se a situação normalizar, a diretoria vai tentar fazer um evento no final do ano. Mesmo que seja menor e em outros moldes organizacional.
Fico triste, na minha condição de entusiasta e por ter ajudado na organização do último evento. Tempos melhores virão!
Ferraris, Corvettes, Porsches e muitos muscle cars estão entre os clássicos acumulados durante mais de quarenta anos
A ‘brincadeira’ começou no final dos anos 1970, quando um jovem bem endinheirado começou a comprar carros clássicos. Mais de quarenta anos depois, essa fantástica coleção reúne mais de 300 exemplares reunidos em três galpões e ‘empilhados’ através de estruturas metálicas, formando dois ou três andares.
E por todas essas décadas, eles foram apenas estacionados ali, bem juntinhos. Nunca mais foram usados, lavados ou passaram por qualquer manutenção. Alguns estão encapados, outros embrulhados em plástico transparente. Mas a maioria ficou mesmo todo esse tempo juntando poeira.
São modelos americanos e europeus, sobretudo os fabricados entre as décadas de 1960 e 80. Mas há mais antigos e mais modernos também.
Nota-se a preferência do proprietário — que quer manter-se anônimo — por modelos esportivos. Muitas Ferraris e Corvettes. Também Porsches e Lamborghinis. Muscle cars variados. Diversos bólidos de corrida. Hot rods e alguns carros bem familiares.
Há ainda motores, transmissões, peças e pneus.
A eclética coleção secreta está em algum lugar de Nova York. E Hoje na faixa dos 60 anos, o colecionador enjoou da ‘brincadeira’ e decidiu começar a vender tudo. Então contratou a empresa de embelezamento automotivo AMMO NYC para dar um trato em alguns carros que irão a leilão, entre eles o mais valioso deles: um Bizzarrini 1966. Carro italiano de corrida com motor Chevrolet Corvette, que teve produção de apenas duas unidades e está avaliado e US$ 1 milhão.
E o pessoal da AMMO NYC foi autorizado a filmar o local — dando assim finalmente publicidade à coleção — desde que fosse mantido o total anonimato.
A Confraria de Carros Antigos, em comemoração ao Dia Nacional do Fusca, entrará para o Calendário Oficial de Eventos do Município. Para tal, o vereador Lucas Kitão (PSL) teve aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na manhã desta quarta, 13, matéria de sua autoria que inclui o evento no calendário, realizado todo mês de janeiro. A matéria será ainda votada em plenário e deverá ser aprovada, uma vez que é legal e constitucional.
A Confraria de Carros Antigos já ocorreu no Município duas vezes, sendo realizada pela APCAR – Associação de Proprietários de Carros Antigos, que foi fundada no dia 9 de maio de 2018 com objetivo de reunir os amantes e colecionadores de carros antigos, apoiá-los e divulgar esse sentimento para a sociedade.
A Confraria de Carros Antigos ocorreu em 2019 e 2020 no Passeio das Águas Shopping, que expôs além de Fuscas, outras marcas como: Chevrolet Opala, VW Kombi, VW Gol GTI, Ford Maverick, Ford Escort Xr3 e Chevrolet Chevette. Com a participação de mais de 500 carros antigos, dos quais, quase 150 eram de Fuscas, os dois eventos reuniram mais de 42 clubes de carros antigos, sendo a maioria deles dos anos de 1927, 1940, 1950, 1951, 1960 a 1994.
Texto: Assessoria de Comunicação do Vereador Lucas Kitão
Edição: Fatima Barenco
