Concebido para a II Guerra Mundial, o Jeep logo ganhou fama mundial por sua resistência e versatilidade. Com uma história cheia de reviravoltas, hoje a marca está nas mãos da italiana Fiat
1940
O Exército Americano lança edital para a fabricação de um veículo militar leve. Ele deveria ter, entre outras, as seguintes características: tração 4X4, capacidade para três soldados e 300 km de carga. A American Bantam foi a única que conseguiu entregar o projeto no prazo, que acabou sendo estendido. Assim, Willys e Ford também pudessem apresentar os seus projetos. Os três foram aprovados e teve início a fase de pré-produção.
1941
Em junho o Exército encomendou mais 16 mil Jeeps e escolheu o Willys MB como o modelo padrão, por ser considerado o melhor dos três: era mais potente (60hp), de melhor estabilidade e mais barato. Mas o modelo recebeu algumas soluções de design do Bantam e do Ford, como a grade, por exemplo.
1941
A partir de outubro a Ford também passou a fabricar o Jeep MB da Willys, já que ela não dava conta da grande produção. O modelo da Ford foi batizado de GPW (foto). Durante toda a 2ª Guerra Mundial foram produzidos 363 mil Jeeps Willys e 280 mil Fords.
1945
Com o fim da II Guerra Mundial, a Willys lança o CJ2-A (Civilian Jeep), a versão civil do veículo multiuso que tanto sucesso fez durante o conflito mundial. O CJ1 foi o da fase de protótipos e o CJ2 teve produção de somente 45 unidades, que nunca foram vendidas ao público. Depois vieram os CJ3-A e CJ3B. O CJ4 foi apenas um conceito.
1947
A Willys lança pela sua linha de utilitários já com a ‘marca Jeep’, que incluía vários modelos de pick-ups e dois furgões de carga.
1948
Lançamento da Jeep Station Wagon, uma precursora das atuais SUVs e que deu origem à Rural Willys, fabricada no Brasil. Lança também o conversível Jeepster.
1952
Nasce a nova linha de automóveis de passeio da Willys, com o lançamento do Aero, composto de modelos de duas e quatro portas: Aero-Willys, Aero-Ace, Aero-Falcon e Aero-Lark.
1953
A Willys-Overland se funde à Kaiser Motors, formando a Willys Motors Incorporated. As operações da ‘nova’ Willys permanecem em Toledo, Ohio.
1954
Lançamento do Willys CJ5, modelo civil com visual remodelado, baseado no militar M38A1 da Guerra da Coréia. O CJ-3B continuou em produção.
1963
A marca *Willys desaparece definitivamente, passando a se chamar Kaiser Jeep Corporation. A partir de então a palavra “Jeep” passa a ser usada oficialmente como marca. Lançamento da SUV Wagonner e da pick-up Gladiator.
1970
A Kaiser é vendida à AMC – American Motors Corporation por US$ 70 milhões. A AMC fabricava na ocasião o Javelin, o Rambler e o Gremlin, entre outros.
1974
Lançamento da Cherokee, a nova SUV da Jeep, que é produzida até hoje.
1982
Com dificuldades financeiras, a AMC passa a vender suas ações para a francesa Renault, que chegou a ter 49% de participação na Jeep já no ano seguinte. A partir dessa época a linha Jeep se diversificou, com Grand Wagonner, Cherokee, Scrambler, CJ7, Wrangler e Commander.
1987
Nova troca de mãos. A Chrysler — que já tinha participação na AMC — assume o controle acionário da Jeep e a empresa é rebatizada de Jeep Eagle Corporation, tonando-se sua subsidiária.
2014
A Chrysler é comprada pela italiana Fiat e a holding passa a se chamar Fiat Chrysler Automobiles — FCA. Naturalmente as marcas Dodge, Ram, Mopar, SRT e Jeep também vieram no ‘pacote’.
2020
Atualmente a marca Jeep vende no Brasil os modelos Compass, Grand Cherokee Limited, Renegate e Wrangler. Nos Estados Unidos a linha é mais diversificada, incluindo a pick-up New Gladiator e versões especiais de alguns modelos, como o série especial do Wrangler em homenagem à Willys (foto).
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*No Brasil a história do Jeep tomou outro rumo. A subsidiária brasileira da Willys foi vendida para a Ford em 1967. Ela manteve a produção da a linha de automóveis Willys por mais alguns anos. O Jeep CJ5 foi fabricado até 1983.
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